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Global Immunotalks: "The Offensive Side of Immune Defenses" - Dra. Kate Fitzgerald


Global Immunotalks: “The Offensive Side of Immune Defenses; how DNA sensing pathways protect and harm" – Dra. Kate Fitzgerald.


Nesta semana no Global Immunotalks a Dra. Kate Fitzgerald (University of Massachussets) apresentou um conjunto de dados do que se sabe do reconhecimento de ácidos nucleicos por células do sistema imune e suas consequências benéficas (homeostasia) e potencialmente patológicas (desregulação).

Ácidos nucleicos, DNA e RNA, exógenos ou fora de seus compartimentos são considerados PAMPs/DAMPs no reconhecimento do sistema imune inato. Exemplos de sensores de ácidos nucleicos são TLR3 (dsRNA), TLR7/8 (ssRNA), TLR9 (CpG DNA), cGAS (DNA) e AIM2 (DNA).


O seminário foi conduzido focando-se no reconhecimento de DNA pela via de cGAS-STING, que pode atuar como uma importante via de sinalização, por exemplo, no combate de infecções virais.


Importante, o reconhecimento de DNA por cGAS-STING não requer uma sequência específica de bases nitrogenadas. Acredita-se que a ativação de cGAS-STING ocorre devido a propriedades eletrostáticas presentes na própria natureza do DNA. Contudo, essa característica pode induzir autoimunidade inflamatória, em que o DNA do próprio hospedeiro é reconhecido por cGAS-STING em contextos patológicos.


Por outro lado, também foi abordado os achados benéficos da via de cGAS-STING além de infecções virais. Foi mostrado que manipulações na via de STING podem atuar em um melhor prognóstico de pacientes com oncológicos.


Em resumo, os mecanismos que regulam o reconhecimento de DNA por cGAS-STING ainda não estão claros, e provavelmente as respostas surgirão nos próximos anos. Além disso, a modulação farmacológica na via de cGAS-STING é promissora no controle de doenças autoimunes relacionados à via e também no contexto de efeitos antitumorais.




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