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Global Immunotalks: “Long-term immunity…the key to normalcy” - Dra. Susan Kaech

Nesta semana o Global Immunotalks foi apresentado pela Dra. Susan Kaech, pesquisadora do “NOMIS Center for Immunobiology and Microbial Pathogenesis - Salk Institute for Biological Sciences”. Dr. Kaech palestrou sobre o histórico de células de memória, desde os primeiros achados de imunidade adquirida pelo método de imunização até as descobertas mais recentes sobre os sinais moleculares para guiar uma célula para morte ou memória.

Quando encontramos um patógeno, nosso sistema imune adaptativo desempenha um papel de combate imediato e também futuro, mediado por células T (auxiliares ou citotóxicas) e B (produtoras de anticorpos). A resposta imediata de células especializadas se dá dias após a infecção, e uma vez ativas são denominadas células efetoras. No entanto, com o passar do tempo a maior parte destas células sofrem morte celular de seus clones, ainda que uma pequena porcentagem se mantenha para infecções futuras (células de memória). Os sinais e mecanismos por quais estas células morrem ou se parte delas tornam células de memória ainda não é muito bem compreendido. O grupo da Dra. Kaech desvendou alguns marcadores celulares característicos de células T em diferentes estágios de diferenciação. Por exemplo, células T efetoras apresentam IL-7R low e KLRG1 high, enquanto células T de memória são IL-7R high e KLRG1 low. Além disso, dependendo do grau de expressão de alguns genes, como por exemplo o fator de transcrição T-bet, também pode influenciar no destino destas células T. Dra. Kaech observou que a expressão de T-bet é alta em células T efetoras e baixa em células T de memória. Por fim, foi apresentado que o destino destas células T não depende apenas de marcadores ou expressão de genes, mas também por um mecanismo epigenético. Estes achados são importantes para entender a imunologia molecular no destino de células T. Uma aplicação destes estudos pode ser observada em estratégias a serem utilizadas para o desenvolvimento de vacinas em induzir células de memória contra patógenos, ou ainda criar novos métodos de imunoterapia para câncer.


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