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Conheça mais sobre a ButanVac


A nova vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan com parceiros dos Estados Unidos utiliza-se da técnica de vetor viral seguido por sua inativação. Em que temos um vírus causador da Doença Newcastle em aves, geneticamente modificado para a expressão da proteína spike do coronavírus, e posteriormente a sua inativação. Assim, quando a vacina é aplicada irá induzir a formação de anticorpos contra essa proteína do Sars-Cov-2, que é justamente a responsável pela entrada do vírus nas células humanas. A tecnologia utilizada para produção desse imunizante é semelhante a utilizada na vacina contra o vírus influenza, mais conhecido como o vírus da gripe. Neste método, os vírus são injetados em ovos no estágio de embrião, onde infectam e proliferam em células do líquido alantoide - uma pequena bolsa encontrada nos ovos de répteis, aves e mamíferos monotremados (lembram do ornitorrinco?), que permite que o embrião receba ar dentro do ovo. Por fim estes vetores virais expressando a proteína spike em ovos são isolados, purificados e inativados para obtenção da vacina. Dessa forma, com essa técnica tradicional e barata teríamos a primeira vacina produzida 100% em solo nacional. O próximo passo é a autorização da ANVISA para realização dos ensaios clínicos que irão avaliar a segurança, efeitos colaterais e imunogenicidade (Fase 1 e 2), bem como a eficácia da vacina (Fase 3). Se a vacina tiver bons resultados nos testes e for aprovada, ela poderá ser aplicada ainda no segundo semestre deste ano.

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